Para Kathleen Lessa (viva o dia 14 de novembro)
Movo as venezianas semicerradas da janela do teu recanto, e vejo sobre a tua escrivaninha mais um poema.
Com a certeza que têm as flores na primavera eterna, com a certeza que tem a tua pena e a tua inspiração sobre o papel em branco, subo até o penhasco da ansiedade e atiro-me no teu mar poético, na certeza de encontrar versos coloridos e sedimentados como corais. Versos graciosos e livres como Botos. Versos densos como a própria água do mar.
Ah! esse teu mar que cabe num recanto, onde até as estrelas cadentes, muitas, fazem morada definitiva só por causa da tua poesia.
Como diz o poeta: “Se o verso não é palavra à-toa que se avista de através” quero acalentar a minha alma fatigada com a tua poesia, Kathleen.
Nas vogais e consoantes, antes, durante e depois das tuas letras, sentir vibrar acordes refrescantes que a tua infinita e esmerada inspiração proporciona-me!
Isto é apenas uma fração do que tu és. Hoje, dia do teu natalício, gostaria de compartilhar com teus amigos e familiares a alegria por tê-la como amiga, e isso, já há infinitas marés.
Veja, o Eclipse Total do Sol, não poderia acontecer em momento mais propício. Eu garanto, que ele não acontece para escurecer a tua data, mas sim, para marcá-la ainda mais. Obrigado pela tua dedicação às letras, aos amigos, e por estares sempre pronta a ajudar. Obrigado por existires. PARABÉNS querida amiga. Com certeza o criador sempre te proverá.
Um abraço e um beijo do teu amigo – José Alberto Lopes.
Feliz aniversário, querida poeta, amiga e mestra.
SBC-14/11/2012