Viva São Paulo e a sua garoa!

“Uma cidade sempre é mais antiga do que lhe dizemos aniversariar, pois quando sua primeira vela é erguida há muito ela já está navegando”. (Seu Pedro)

São Paulo, a cidade da garoa, é para ser vivida com todos seus fenômenos, da natureza ou dos homens. Não há quem brasileiro possa dizer que um dia nela nunca esteve; mesmo não tenha se transportado a terra da garoa, o fez simbolicamente através do consumo ou uso de algo lá fabricado. Somos capazes de viver sem as balas perdidas do meu Rio de Janeiro, mas nunca sem o doce achado de algo “made in São Paulo”. E assim gira a economia de uma nação!

Não é à-toa que tratamos a metrópole brasileira de São Paulo como o “Coração Financeiro do País”, não é por outro motivo que os grandes bancos, grandes financeiras e conglomerados industriais nela fazem base. São Paulo é para ser ouvida, em tos seus gritos. Desde o camelô da Rua 25 de Março aos pregoeiros da Bovespa, que é o único centro de negociação de ações do Brasil e se destaca como a maior Bolsa de Valores da América Latina. Neste dia 25 de janeiro a cidade está em silencio para que todos ouçam os foguetes comemorativos.

Não só os gays, que são tantos em todo o Mundo, cada um com seus problemas, pois só alma a Deus pertence e cada um faz do corpo o que quiser, ocuparão em exclusiva passeata a Avenida Paulista, mas ali se unem nesta data festivas pessoas de todos os desejos, sem pecados de todas as idades, raças e credos, em um grande abraço a cidade, que não é a primeira do Brasil, mas se alimentou tomou farto café, e assim cresceu mais e mais rápido que suas irmãs brasileiras, até as mais velhas!

E que nos cabe fazer? Cá de longe da Bahia, andando por nossa por nossa pequena cidade em um confortável carro fabricado um dos municípios satélites da capital São Paulo, quero mandar um grande parabéns aos brasileiros paulistas, americanos, japoneses ou coreanos, aos europeus franceses ou ingleses, pedir ao rabino Henry Sobel que escolha a mais bonita gravata e dirija a Sinagoga orações a paz entre israelitas e mulçumanos, que São Paulo proporciona. Que padres, pastores e pais de santo, que neste dia sejam ecléticos e em uma só voz levantada a Deus peçam pelos “bóias-frias” baianos, que vão do nosso Sertão fazer crescer tijolo por tijolo a grande cidade!

Um abraço aos paulistanos, maior do que o grande bolo confeitado que hoje vão dividir!