MATUTO METIDO A BESTA

Fi-de-pobre é assim, que nem qu’eu, com pouco se diverte. Agora você quer me ver enfezado e afuleimado, um tanto afobado e alvoroçado, igual a um siri dentro d’uma lata de...? É ouvir um fulerage que, não tem no “C” o que o priquito roer no pingo do meio dia, todo espilicute, metido a grã-fino, falar uma porção de merda. Pra cima de mim não! Não agüento. Veja só: o fé-da-puta que só sabe fazer um “O” porque sentou nu na areia... Matuto nascido nos Cafundós, voltar falando afrescalhado porque passou três meses nas bandas do sul, chamando sapo de perereca, jerimum de abóbora, macaxeira de aipim! Ata pra ele é fruta-de-conde, égua é mula, até o carretel da linha de minha tia coser, o fi-duma-égua apelidou, chama o bicho de retroz. Tem cabimento uma coisa dessas? Aconselhe-me! O qu'eu devo fazer com este corno? Mando-o pra puta que pariu? Mando? Ou não mando?