O BÊBADO E O VIGÁRIO

Porra meu! Né que o doido endoidou d’uma vez por toda homem de Deus! Zé - pinguço, bebeu excessivamente, a ponto de atrapalhar a tudo e a todos, adentrou na casa do senhor como se fosse num local de diversão propenso à degeneração aos bons costumes, confundiu o canto gregoriano com a música funk, esbarrou no vigário na porta do templo impedindo seu acesso ao altar para celebração..., pensou que as vestes do sacerdote fosse um vestido, agarrou-o pela mão e fez um convite: - Boazuda dei-me o prazer d’uma dança! O reverendo assustado com aquela marmota a sua frente, espalhou na cara o sinal da cruz e aspergiu água benta no perturbado, retrucando ao convite: - Se afasta pra lá fi-do-capeta tu bateu na porta errada. Jesus não é Genésio e nem eu sou dama vestida para o baile, estes são meus paramentos de trabalho. Vai-te moléstia atrasada para casa do ‘coisa ruim’, cruz credo!