NÃO VIU A CABRA, MAMOU NO BODE

Ó que mundo cheio de maimota, enquanto um lava a burra o outro mama na égua. Vai ser azarado assim nos quintos do inferno seu fela-da-puta! O cidadão ganha a vida com o suor do rosto, longe de falcatruas e maracutaias, no complemento da renda familiar cria alguns caprinos para alimentar a filharada. O moleque mais novo entra no chiqueiro das cabras, baixa a cabeça e mete a boca para segregar das glândulas mamárias o tão esperado líquido. O irmão mais velho percebe a situação vexatória do mano caçula, grita: - Tá doido, peste! Solta o bode, donde já se viu cabra com uma teta só!