HONESTIDADE DE PASTOR

Porra meu! Chamá-lo de azarado é pouco. O fé-da-puta d’um primo meu que me abstenho de falar seu..., matuto véi, nascido e criado na religião católica..., na ganância de melhorar de vida, batizou-se numa igreja pegue e pague, trocando de credo num piscar... Não sei se por ironia, mas aconteceu, o fi-duma-égua encontrou um malote bancário caído de um carro forte e devolveu ao legítimo dono. O ato de honestidade espalhou-se rapidamente. O pastor da sua igreja furioso com o prejuízo sofrido pela congregação, já que deixou de arrecadar o dízimo de dois milhões, aplicou no servo, uma sova com vara de marmeleiro, afastando o demônio que o perverteu num indivíduo honesto. Os obreiros enfurecidos o arrastaram de templo adentro para uma sessão de descarrego, tipo exorcismo arrancando o couro das costa do infeliz para purificação do espírito. Meu amigo, uma coisa eu lhe digo, depois desse dia, o sujeito não quis mais ouvir falar em crente, voltou para santa amada igreja e converteu-se a sacristão.