ZÉ BUFÃO E O PARTO FECAL

Meu caro, não invento, apenas comento fazendo uso da verve que Deus me concebeu. Por mais qu’eu tente não consigo impor silêncio a minha vontade de contador de causos, meus dedos ficam com farnizim exacerbado para escrever da vida alheia. Zé bufão filho da tia..., somente com café da manhã no buchim, aquele líquido preto adoçado com rapadura e misturado a farinha de mandioca. A ingestão do mingau de..., provocou efeitos colaterais d'uma porra... Na fila da lotérica, Zé..., bate dum lado do bucho toca o zabumba, do outro lado escuta o ronco da cuíca, logo percebe a chegada do parto fecal, o aquoso segregado pelas glândulas sudoríparas aflora sua pele banhando-o da cabeça aos pés. Sistema inoperante a fila parada e o matuto enfezado se espremendo e, os excrementos ameaçando escorrer de perna abaixo. Então, o infeliz teve o estalo de Vieira e grita: - Gente! Um assalto. Todos correm e, meu primo Zé bufão sente aliviado, acocora-se, cagando sossegado.