EGOS DE UM POETA CONTRO_VERSO
Sou contra (o) verso
Contro_verso,
Que com_bina
E_feitos per_versos
E ad_versos,
À retina
De quem vê
E lê!...
Sou contra lavras
De palavras,
Que, mal nascidas,
São con_sentidas
Como adultas larvas,
Adúltera(s) sem sentido!...
Sou contra tudo
E contra todos;
E con_tudo,
Se me iludo,
Digo mal
E, as_sim
A_final,
Acabo por ser
Um ser
Marginal
De mim!...
Sou o princípio
Do fim,
Sem meio
Nem virtude…
Princípio,
Meio suicida,
Que ilude
A vida
E que de_termina
Que fique tudo claro.
E assim,
Preto no branco,
O de_claro!
Este que s’assina:
ASSSSASSSSINO DAS PALAVRASSSS.
RSSSS...
Adolfo Dias