MAU HÁLITO DA NAMORADA

Em casa de forró acontece de tudo, imagine uma noitada de forró nos Cafundós, você morre de rir. Zé da tia é portador de chulé crônico, quando tira os sapatos é aquela sensação de cabo de guarda chuva na boca, o cara fez tratamento médico, simpatia caseira, mas de nada adiantou, não sai de casa sem um par de meias reserva. Outra desafortunada é Robervania de ‘Mané-das-Quengas’, desde criança padece de mau hálito, quando abre a boca, sobe o odor de fossa. Como na vida tudo tem seu dia, a dupla se encontrou no forró mela cueca. Os olhares se cruzaram e iniciou-se o flerte, no entanto moça fez de tudo para permanecer em silencio e o rapaz em esconder os pés. O cavalheiro incontinente tira a bunda da cadeira e vela a dama para o agarra e esfrega. Matreiro igual à raposa o fé-da-puta convenceu a pequena a ir ao motel. A cabocla prevenida sacou da bolsa um maço de chicletes e passou a mascar. Zé astucioso, antes de cruzar a porta do quarto, levantou o celim da motocicleta pegando as meias reservas e colocando-as sorrateiramente no bolso traseiro. Iniciam-se as preliminares do jogo sexual, a donzela permanece de lábios colados evitando abrir a boca, o companheiro começa a despojar-se pelos sapatos e dirigi-se ao banheiro, foi então, que a boneca pronunciou a primeira frase: - Zé, tenho algo a...! Esse, ao ouvir o chamado foi ao encontro da companheira, mas quase morre com o odor que circulava no recinto. - Ô céus! Ô Deus! Que excitação medonha é dessa menina, ela começou comendo as minhas meias o que ela fará com a minha cueca!