O ESTRANGEIRISMO CAFUNDOENSE

Passo pela vida e não me acostumo companheiro! Não sei se é excesso de inteligência ou falta de imaginação dos meus conterrâneos e mandatários... Cafundós vive a febre do estrangeirismo, chegando a confundir meu avô e seus pares com tanta expressão e escalabofética. O Jeca amigo meu, achou por bem, assentar no registro civil do seu filho o nome de Robert Shuasneguer da Silva. Eu, na condição de pai batizava o bichim com o nome de Virgulino e lhe dava a alcunha de Lampião rei... O doutor coronel prefeito, esse sai de perto, só não criou o dólar cafundoense por falta do banco municipal, mas se reeleito..., logo chega lá. Empreendimentos públicos e privados são denominados com nomes de figurões do outro mundo, gente que nada fez ou, pisou na terrinha. O povo quebra a língua para papagaiar seus nomes, visto que, pronunciar é impossível. Aglomerados de cortiço, muquifo e cafofo denominam-se: Set Popular Residential Village Green, Garden of Eden Housing. Espero que o sósia do Odorico não queira inglesar o nome do novo campo santo, denominando-o, eternal abode!