A TROMBA DO CANDIDATO

Passado a campanha eleitoral, os causos ocorridos no período vêem a tona. Não posso afirmar a veracidade do fato, visto que, lá não estive. Segundo me contaram e não pediram segredo, mesmo assim, revelo somente o milagre ocultando o nome do santo. Tal candidato a uma cadeira no legislativo cafundoense fez uso da palavra em cima de um palanque improvisado na carroceria de caminhão e, na sua falácia relatava os defeitos dos seus adversários vangloriando-se dos seus feitos: - Meu povo, eu já trabalhei pelos Cafundós como um elefante! Um presente e provável eleitor de um opositor, perguntou na lata: Candidato, já que o senhor trabalhou como elefante pelos Cafundós nos mostre a tromba? O aspirante a edil, ou melhor, o papagaio falante ficou furioso com a indagação e, com o dedo indicador apontado para o oponente respondeu: - Seu fi de uma ronca e fuça só não lhe digo onde está à tromba, como também, não lhe mostro a referida em respeito à quenga sua mãe!