"TROVAS- Nº 58".
A noite ainda é criança
Não tenho sono nem medos,
Debaixo dos arvoredos
Recordo as boas lembranças.
Ia brincar de peão
Ou brincar de esconde, esconde,
Restava saber onde...
Eu enfiava a minha mão.
Por outro lado meninas
Iam brincarem de bonecas,
Eu um menino sapecas
Adentrava nas surdinas.
Brincar de médico era o dom
Minha assistente enfermeira,
Com as mãos na minha algibeira
Ah! Como eu achava bom!