A mancha oculta...

Chupão em flor violeta no pescoço
Com perfume de rosas no local,
A mão posta no queixo em alvoroço
Por causa duma mancha do bocal

Do beijo exagerado do amante
Que a põe sob suspeita do marido,
Faz com que use echárpe em dia quente,
Então mantém chupão bem escondido.

Mas esse amor mordente a mantém viva,
com outras violetas pelo corpo,
Um jardim de delícias perfumado...

Mas como seu marido às esquivas
Reage com seu fogo quase morto,
Sorri por ser um corno consumado.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 17/09/2010
Reeditado em 04/10/2014
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