Costumeidámor

Eu te amo. E isso é a última coisa que eu deveria te dizer aqui, eu sei.

Você é a minha droga, minha vertigem habitual.

Oh, eu preciso de mais uma dose de você, agora.

Onde estão todos os antídotos, algo que me proteja de você tá sempre vazando pra mim, algo que iniba essa invasão troiana?

Você é como eu, e eu não posso fugir de mim mesma.

Oh, e eu preciso de mais uma dose de você, agora.

Parece que nada mais faz sentido: minha luta por um mundo melhor, por uma mulher melhor. Pois, eu só penso em beber e comer você -nas suas mãos.

Onde estão todos os antídotos, algo que me proteja de você tá sempre vazando pra mim, algo que iniba essa invasão troiana?

Você é como eu, e eu não posso fugir de mim mesma.

Porque todos os defeitos que te circundam, todos eles me baleiam -no coração- e eu, sangro litros de arrependimento. Mas quando o seu cheiro passa de você pra mim, é como se minha cabeça entendesse a tua inocência e sussurrasse a cogência de te amar.

Oh, eu preciso de mais uma dose de você, agora.

Aonde você está meu bem? Estou bem apaixonada, não acha?

Onde estão todos os antídotos, algo que me proteja de você tá sempre vazando pra mim, algo que iniba essa invasão troiana?

Você é como eu, e eu não posso fugir de mim mesma.

Eu, algoz de mim. Dose.

Dê-me uma dose. Droga!

De mim, algo eu...

Costumeidámor.

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 08/09/2010
Reeditado em 13/03/2012
Código do texto: T2485476
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