Busca Divinal

Será que adianta levarmos flores, 
falar de amor,
se dentro do peito as flores já morreram, 
e o amor, é uma cortina velha e rasgada,
desbotada pelo tempo?
Será que vale a pena o sorriso sem brilho,
desabotoado com tanto trabalho, 
para mostrar que é sincero, sem ser?
Será que a vida é palco só de representações
momentâneas, passageiras, 
Tão ligeiras e copiadas,
quando na verdade,
ela sempre pedirá mais?
Viver de verdade, é tão imenso, intenso,
é vida que pulsa no intuito do bem,
é o brio se mostrando, alargando, respeitando, sendo respeitado,
como alavanca que desabrocha o melhor em nós,
como oração entrelaçada da alma, no sentimento maior,
como cartilha bendita,
decorada e sentida pelo músculo vital  (coração),
que pulsa ao ritmo do Céu, que bombardeia o sangue precioso,
aguando flores que não morrem,
que busca algo de conhecido, espiritualmente falando,
permitindo esse sentido ligado ao divino,
ao que é puro, cristalino, 
que segue sempre o mesmo Caminho,
na pureza que pensamos não mais existir,
que vem desde que nascemos, 
que quanto mais  buscamos, menos necessitamos de nós mesmos.
É preciso que voltemos ao tempo onde a inocência tinha vida,
DEUS, nos leva a ter os mais puros desejos que muitas vezes,
não acreditamos, nem sentimos mais.
A Vida é muito mais que imaginamos, 
é o inverso dessa realidade medíocre de hoje, 
precisamos voltar nossos olhos para que enxerguemos
as coisas que são mostradas diariamente, e torcemos a face,
nos negamos a ver o que DEUS mostra, 
cego não é aquele que não vê,
mas o que se nega a abrir e direcionar seus olhos  físicos e espirituais, 
negando a si a visão do céu aberto,
a ligação de cada um de nós com o Eterno.
A busca por esse algo a mais,
resultará no acréscimo gigantesco onde a sabedoria faz morada.


 

 
 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 06/01/2020
Reeditado em 06/01/2020
Código do texto: T6835377
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