O ABSOLUTO, A FONTE DO MISTÉRIO
Utilizo o vocábulo "Absoluto", há mais de 40 anos para designar o bondoso e magnânimo espírito de luz que me orienta, enquanto humano ser cumprindo a jornada terrena.
Eu o tenho em tão alta conta que fico deveras apalermado e magoado com a utilização simplista que muita gente faz da figura do Pai Maior, meu bom amigo e conselheiro desde que nasci, nos idos de 1946.
Em mim, neste plano de convívio, o que mais me impressiona nestes territórios da fé e religiosidade é a figura de Jesus Cristo, aquele que sofreu até finar-se por seus semelhantes e implorou ao Absoluto o perdão pelos deslizes cometidos durante a via crucis de cada um, indistintamente.
Hoje, na quadra dos setenta e sete, espero a inexorável chamada, sempre agradecido pelo tempo que me tem sido permitido usufruir e gozar. Sim, porque até as vicissitudes e os sofrimentos são eventos oferecidos como oportunidade para a purificação espiritual.
Estou pronto para a transmutação e as eventuais novas missões de convívio que me sejam designadas pela fonte do Mistério.
Que sejamos bons, pacientes e resilientes. Parece-me ser este o caminho da iluminação.
Também é essa a conduta que sinto aconselhável para atender aos ensinamentos do profeta, o manso visionário e humilde líder do foco inicial do cristianismo.
Não permitamos que os tempos de soberba opressão e falta de liberdade de palavra e/ou escolha de atos e condutas retornem a ser patíbulo nos pátios públicos dos grandes impérios econômicos, servindo como aríetes na mão dos ditadores.
Por certo Jesus, o Cristo, poderá sentir-se indigno da cruz com que o dignificaram como eterno mártir por atos e palavras.
MONCKS, Joaquim. O CAOS MORDE A PALAVRA. Obra inédita em livro solo, 2023.
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