PARA SE EMOCIONAR
Há poucos dias minha mulher ao arrumar as coisas do meu filho de doze anos encontrou uma cartinha escondida no meio das roupas dele. Quando conversamos com ele, nos disse que resolveu escrever porque tinha visto uma notícia que dizia que o governo tinha construído “uma árvore artificial que até boiava” para homenagear vítimas de enchente. Sinceramente, eu não vi esta notícia... não sei se é verdadeira... mas mesmo que não tenha sido bem isto, já vi várias coisas feitas por governantes que mesmo que simbolicamente a tal “arvore” faz jus.
Neste mundo cada vez mais louco, onde os valores humanos estão cada vez mais perdidos, o meu maior receio era não conseguir transmitir ao meu filho a importância de sermos pessoas boas, de caráter, de coração, fazer o bem simplesmente porque isso é o certo a fazer... sem desejar nada em troca, enfim, sermos seres humanos na essência e em toda amplitude que isso significa.
Meu filho sempre foi motivo de orgulho e só o fato de ser seu pai é suficiente para que eu me sinta realizado na vida, mas como tantas outras coisas do dia a dia, a cartinha que transcrevo abaixo em suas próprias palavras, me dá a certeza de que estou no caminho certo na sua criação, além de me fazer ter esperança que as futuras gerações consigam resgatar o mundo que hoje estamos perdendo...
De um pai orgulhoso.
CARTA CONFIDENCIAL
Presidente: é de minha compreensão que possa estar lidando com coisas mais importantes, mas penso que quando tenha tempo para ler a carta de um garoto de doze anos...
Humildemente eu espero que você faça tudo que prometeu, mas antes, ajude as pessoas do Haiti. Não seja como muitos políticos. Não se faça de bobo. Não construa uma “arvore” de quatro milhões de dólares. Fala sério, acha que isso consola? A única coisa que aquela coisa fez foi gastar dinheiro e tempo em vez de lhes dar abrigo e o que necessitarem.
Não olhe para o futuro e sim para o presente.
“Árvores” enferrujam. Pessoas morrem.
Obs.: No rodapé da carta tem um desenho “antes e depois”, primeiro um bonequinho alegre e depois caído no chão com os olhos fechados.
Embaixo do desenho esta escrito: “Ele pode ser pai de família”.
Lucas, 12 anos.
(um filho maravilhoso).
Há poucos dias minha mulher ao arrumar as coisas do meu filho de doze anos encontrou uma cartinha escondida no meio das roupas dele. Quando conversamos com ele, nos disse que resolveu escrever porque tinha visto uma notícia que dizia que o governo tinha construído “uma árvore artificial que até boiava” para homenagear vítimas de enchente. Sinceramente, eu não vi esta notícia... não sei se é verdadeira... mas mesmo que não tenha sido bem isto, já vi várias coisas feitas por governantes que mesmo que simbolicamente a tal “arvore” faz jus.
Neste mundo cada vez mais louco, onde os valores humanos estão cada vez mais perdidos, o meu maior receio era não conseguir transmitir ao meu filho a importância de sermos pessoas boas, de caráter, de coração, fazer o bem simplesmente porque isso é o certo a fazer... sem desejar nada em troca, enfim, sermos seres humanos na essência e em toda amplitude que isso significa.
Meu filho sempre foi motivo de orgulho e só o fato de ser seu pai é suficiente para que eu me sinta realizado na vida, mas como tantas outras coisas do dia a dia, a cartinha que transcrevo abaixo em suas próprias palavras, me dá a certeza de que estou no caminho certo na sua criação, além de me fazer ter esperança que as futuras gerações consigam resgatar o mundo que hoje estamos perdendo...
De um pai orgulhoso.
CARTA CONFIDENCIAL
Presidente: é de minha compreensão que possa estar lidando com coisas mais importantes, mas penso que quando tenha tempo para ler a carta de um garoto de doze anos...
Humildemente eu espero que você faça tudo que prometeu, mas antes, ajude as pessoas do Haiti. Não seja como muitos políticos. Não se faça de bobo. Não construa uma “arvore” de quatro milhões de dólares. Fala sério, acha que isso consola? A única coisa que aquela coisa fez foi gastar dinheiro e tempo em vez de lhes dar abrigo e o que necessitarem.
Não olhe para o futuro e sim para o presente.
“Árvores” enferrujam. Pessoas morrem.
Obs.: No rodapé da carta tem um desenho “antes e depois”, primeiro um bonequinho alegre e depois caído no chão com os olhos fechados.
Embaixo do desenho esta escrito: “Ele pode ser pai de família”.
Lucas, 12 anos.
(um filho maravilhoso).