CRISTIANISMO É ................

Amor

É o maior dos sentimentos humanamente falando, e espiritualmente é também o maior dos dons.
Falar de amor, é gostoso e abrangente. Somos envolvidos por ele, embora não tenhamos aprendido ainda o suficiente, a desenvolvê-lo, como recomenda a Palavra de Deus. Estamos considerando mais especificamente sobre o amor cristão, porque ele é básico, é divino e é mandamento do Senhor. Através dele refletimos Jesus, buscamos a Deus e agimos no reino de Deus.
O amor é uma necessidade universal, isto é, todos sentem a necessidade de ser amado. Os nossos relacionamentos são marcados pela manifestação de amor. A Palavra de Deus declara: “quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”. “O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem”.
Por se estar falando de amor é bom dizer que ele é de qualidade superior, transcende aos sentimentos, emoções, apesar desses aspectos estarem envolvidos na prática do amor. Ele é o princípio-guia dos relacionamentos. Paulo menciona muitos deveres cristãos específicos, mas o amor é a nota dominante em todas as exortações.
O amor precisa ser cultivado, desenvolvido e amadurecido. É como uma planta, que igualmente precisa destes cuidados. Existem plantas que não desenvolvem e conseqüentemente, não amadurecem. E aqui está o possível segredo de muitas famílias, pessoas, e/ou outros relacionamentos não progredirem – falta de uma base preparatória. O amor é comprometedor e obrigatório para o cristão. Qualquer falta de amor é uma ilegalidade e rebelião.
O amor sempre tem o aspecto sacrificial – a entrega sem cobrança, sem exigir trocas, sem segundos interesses.
O amor nos leva a ser tolerante com os defeitos daqueles com quem convivemos. O que Deus fez por nós em Cristo, precisa ser evidenciado nas nossas vidas.
O amor é a chave para todo tipo de relacionamento. Relacionar bem é uma arte. O cristão tem obrigação de relacionar-se bem com todos, porque além da formação familiar e social, ele tem ainda os recursos valiosos: a graça de Deus, a Palavra de Deus e a presença do Espírito Santo. Precisamos empregá-los. Jesus é o nosso exemplo de amor, Ele nos amou primeiro. Ele estimula à prática do amor, porque o amor é a marca registrada da vida cristã. Quem não ama vive em trevas, porque está sob o controle de Satanás. I João 5: 19.

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É crer com convicção. É um documento espiritual que valida o que já tenho, dado por Deus. É uma garantia. A fé pode ser natural e sobrenatural.
Fé Natural – é a fé puramente humana, racional, é a fé que todos têm.
Fé Sobrenatural – é muito mais profunda que a fé natural. Ela consiste em você crer no invisível. Crer que você já recebeu aquilo que você orou pedindo. Não é emoção. É poder que nasce no coração através de interferência divina.
Fé é um dom espiritual dado por Deus. Conforme for o nível de fé e intimidade com Deus, podemos conhecer a natureza, a vontade e os propósitos divinos. Não é nenhuma presunção, pois quanto mais conhecemos uma pessoa, mais sabemos a seu respeito. Assim, se meu relacionamento com Deus é próximo, isso pode acontecer; e com certeza, agrada a Deus.
A fé é desenvolvida de acordo com a nossa disciplina cristã diária. Ela é fundamental para vida cristã abundante, pois é um dom muito rico, podendo se conseguir tudo que se quer desde que você esteja experimentando um estreito relacionamento com Deus.
Muitas pessoas vivem e só enxergam o mundo natural, por isso agem naturalmente, como se o mundo sobrenatural não existisse. Por outro lado é preciso ter cuidado para que a nossa fé mental ou intelectual não interfira tanto ao ponto de se pensar que só existe o sobrenatural.
Considerando nossa vida cristã, sabemos que existem duas cadeiras: “cadeira da fé” e a cadeira da “falta de fé” . Em qual delas você costuma sentar-se?
Temos recursos sobrenaturais. A Bíblia está cheia de exemplos e nós não temos usado, porque a nossa fé tem tido mais do aspecto natural do que do sobrenatural. Precisamos desenvolver a nossa fé e não deixar que os segmentos da timidez espiritual – dúvida, medo, rancor, ódio, mágoa, interfiram em nossa fé, mas alimentar o nosso espírito com os alimentos espirituais: a Palavra de Deus, a oração, a força de vontade, o controle, a harmonia, o equilíbrio, que vencem as energias negativas.
A fé é usada de acordo com a inteligência de cada um. Sem inteligência a fé é cega e produz desequilíbrios emocionais, tais como: paixão religiosa, entusiasmo excessivo, sentimento enganoso. Eles só provocam decepções. Sabemos que existem tantas religiões e o povo vive carente.
Por que isso?
Porque o excesso de religiões impõe uma fé cega essencialmente natural e cheia de oba, oba. Ela escraviza o povo. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” - João 8: 32. É preciso que o conhecimento da verdade seja de maneira profunda e consciente, ao ponto dessa verdade produzir verdadeiramente a libertação.
A fé nossa deve ser operante em todas as áreas de nossa vida, para nosso crescimento espiritual, edificação cristã e glorificação do nome de Deus.
Conhecemos, através da Bíblia, várias histórias de fé. Seus principais personagens estão descritos em Hebreus capítulo 11. Essas vidas mostram o destaque que a fé possuiu em cada uma de suas experiências. É certo que tiveram falhas, mas elas eram superadas pois eles desviavam o olhar de si mesmos para a grandeza de Deus. Os heróis da fé não são espectadores a nos observar do céu, mas são testemunhas, exemplos para nós e vencedores com sucesso.
Quando Abel ofereceu sacrifício de suas primícias, ele estava materializando sua fé em Deus. Os homens do passado usavam os montes, um lugar especial para se apresentar ao Senhor e apresentar também a sua oferta – Monte Sinai, Monte Moriá, Monte
das Oliveiras, Monte Carmelo, Monte da Transfiguração, etc. Na verdade, o local não é o fator mais importante, mas a separação de um lugar é válido para materialização da fé, pois a fé é certeza. Em Mateus 6: 6 diz: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, recompensará”.
Quando você materializa sua fé surgem dificuldades, injustiças, perseguições, calúnias, desdém, falta de compreensão. Mas tudo isso serve não para você desistir, mas para firmar sua fé – Romanos 5: 1-4
Veja bem, a pessoa confiante não se intimida facilmente, não foge, não tem porque temer, não se justifica, não se impacienta, não se desespera, não se afoba, porque ela tem segurança.
A fé não é uma ponte sobre águas turbulentas; mas um caminho sobre elas.
“Tudo é possível ao que crê”.
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Alegria

Alegria é uma manifestação de satisfação, contentamento, felicidade. A pessoa alegre contagia aos que a circundam, isto é, que estão ao seu lado, pois a alegria verdadeira é uma força que vem do Senhor. A Bíblia fala muito sobre a alegria. Ela fornece noventa referências, aproximadamente, a respeito da alegria. Neemias 8: 10b diz: “...A alegria do Senhor é a nossa força”. A alegria mantida entre o povo de Deus é uma poderosa fonte de poder espiritual.
Alegria é fruto do Espírito. Vide Gálatas 5: 22 - “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz...”. O nascido do Espírito tem agora uma vida real, eterna, vitória sobre a carne, é guiado por Deus, controlado pelo Espírito Santo.
No mundo de nossos dias existem muitas tristezas e preocupações, porque as más notícias, tragédias, calamidades, desemprego, etc, deixam as pessoas apreensivas e roubam delas o sorriso porque vivem debaixo de um jugo de sofrimento e muitas dessas pessoas mesmo conhecendo os preceitos cristãos, têm perdido a alegria da salvação. E a alegria da salvação é nossa motivação de vida cristã que está envolvida da verdadeira esperança – a vida eterna.
Deus não quer que vivamos entristecidos. A Sua Palavra diz que o “choro pode durar uma noite, mas a alegria pela manhã" (Salmo 20: 5). Isso significa que essa tristeza, esse choro não é permanente, pois logo estaremos louvando e experimentando a bondade do Senhor, que produz em nós o livramento e a cura. Podemos até passar por dissabores, mas logo podemos estar reabilitados. Nenhuma circunstância pode estar alterando o nível da nossa esperança, porque a alegria do Senhor e o sorriso (que é a manifestação dessa alegria) em nossa vida não são passageiros, mas completos.
Mediante a nossa experiência de vida com o Senhor, fomos transformados com a Sua alegria, pois quando o Espírito Santo é derramado em nós, está presente também a alegria e não podemos deixar que nada venha roubá-la de nós.
Você não vai mais andar triste. A tristeza não é de Deus. “Os resgatados do Senhor voltarão, e virão a Sião com cânticos de júbilo, alegria eterna coroará as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” - Isaías 35: 10.
A alegria divina não é temporária.
Alegria é uma das características do cristão.
O anjo falou aos pastores: “Eis que vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o povo, pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” - Lucas 2: 10-11. Neste versículo Deus nos apresenta muitas verdades sobre a salvação através de Jesus Cristo. Deus nos comunica a mais grandiosa e poderosa mensagem que o homem poderia ouvir; mensagem que superou todas as outras mensagens. Através dEle temos a alegria que nos sustenta nos momentos de felicidade e de sofrimento. Essa alegria é real e verdadeira, que o homem natural não tem. Essa mensagem é para todos, graças a Deus, para toda classe de pessoas. Precisamos propagá-la a quem ainda não conhece. Não podemos perder a alegria, mas mantê-la constante é preservar o Espírito Santo no coração.
Quando você compartilha alegria, ela é duplicada.
A vida de vitória gera paz e a paz gera alegria. Ela não está nas coisas mas em nós.
A alegria permanente é demonstração de sabedoria, pois ela contagia as pessoas e alegra o ambiente.

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Consagração


É dedicação naquilo que se faz. Quando consagramos, consagramos alguma coisa: o tempo, a vida, o dinheiro, os talentos, enfim, o que posso oferecer e como oferecer (minha maneira de agir).
Quando consagramos algo é porque reconhecemos a necessidade e o valor dessa consagração.
A consagração não visa merecer bênçãos, mas pelo contrário, ela se torna evidente em conseqüência de que já fomos abençoados. É uma forma de gratidão. Quando consagramos, e estamos falando de consagração mais especificamente a Deus, é porque desejamos demonstrar essa gratidão e sabemos que podemos ser instrumentos úteis para seu serviço. Somos filhos, e qual é o filho que não deseja agradar o Pai? Com ela estamos procurando honrar e servir ao Senhor.
A consagração tem também como objetivo a frutificação, para a glória do reino de Deus.
Quanto mais tempo dedicarmos a Deus, menos tempo teremos para as obras da carne e o pecado.
A vida de consagração ao Senhor e a sua causa, é preciso passar por um processo de santificação:
- reconhecer e confessar os pecados
- pedir perdão
- manter atitude firme contra o pecado
- ser sensível às necessidades da causa
- fugir de pensamentos impuros.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
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Perdão

É libertação. É atribuir um favor incondicionalmente àquele que nos feriu ou ofendeu.
Podemos dizer também que o perdão é a chave para o sucesso, porque a pessoa tem facilidade em perdoar dispõe de mais liberdade para viver. É alguém despojado, sem reservas, sem rancores, sem ressentimentos. É o caminho para uma vida de vitória, porque através dele além da liberdade, temos alegria, paz, o equilíbrio de que precisamos para viver com dignidade. É fácil falar de perdão, difícil é você praticá-lo. Existe perdão divino e humano, mas ambos dão ou favorecem liberdade. Podemos ainda definir perdão como a remissão, absolvição de uma culpa, perdão de dívidas, deixar livre, promover uma liberação, deixar ir embora. O perdão de pecados, além desses conceitos, ele vai mais além, em face as projeções que ele alcança: cura da alma, restauração de vida, um refrigério espiritual, um bem estar as vezes até inexplicável. Através do perdão abrimos o caminho para Deus operar, e ele opera de forma profunda. No processo do perdão, a pessoa que perdoa é a primeira a ser beneficiada, a primeira a experimentar o alívio, o refrigério do efeito do perdão. A ausência do perdão escraviza as pessoas, dá legalidade ao inimigo e vivem atormentadas por ele.
Perdão não é sentimento, é decisão da vontade. Isto significa que seu sentimento não é suficiente para determinar sua ação, mas a sua decisão, que é uma atitude, já é bem diferente. A decisão em perdoar é um ato de obediência. Quando decidimos perdoar estamos unindo a nossa vontade à vontade de Deus. A iniciativa do perdão pode partir tanto de quem ofendeu como da parte do ofendido. O padrão para o perdão é o padrão bíblico, isto é, para acontecer o perdão não é preciso necessariamente que ocorra o arrependimento e confissão da dívida, confissão do erro ou do pecado. O perdão libera o ofensor para que ele se arrependa (Romanos 2: 4). Temos os exemplos de Estevão e Jesus, que perdoaram seus executores quando estavam sendo mortos, mesmo sem nenhum sinal de arrependimento (Lucas 23: 34 e Atos 7: 60). Contudo, existe a necessidade de uma decisão de pedir perdão por parte da pessoa que ofendeu, porque ela também por si mesma precisa ter consciência do seu erro e igualmente receber o refrigério do perdão. É uma atitude de humildade. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” - I João1: 9.
Há uma força tremenda no perdão. É uma conquista de vitória. Perdoar é andar em vitória.
A Bíblia nos oferece inúmeros exemplos de arrependimentos que tiveram o perdão. O que mais sobressaiu foi o de Davi, pois foi considerado o homem segundo o coração de Deus, porque Deus realmente vê o coração; e Davi demonstrou um arrependimento tão profundo que sensibilizou o coração de Deus. Em outras palavras, Deus ficou encantado com o arrependimento de Davi – inteireza de seu coração. Precisamos aprender a lição de Davi.
A Falta de perdão trás conseqüências:
• Amargura no coração;
• Trás manifestações de doenças;
• Contamina outras pessoas;
• Provocará a ocorrência de outros pecados;
• Produz esfriamento do coração, da fé, do amor;
• Bloqueia a comunhão com Deus;
• Frieza na vida espiritual;
• Fica escravizada por Satanás e perseguido por demônios;
• Prisioneiro do passado – memórias cheias de lembranças negativas.
Como está você, tem conseguido perdoar seus ofensores?
Que você, eu, nós, possamos viver em vitória. Que o hábito de perdoar seja uma prática cristã em nossas vidas, para nossa alegria e para glória do Senhor.
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Obediência

É o ato ou efeito de se estar em submissão a alguém. É o caminho para ser abençoado.
É o maior desafio da vida, pois sabemos que não é fácil obedecer sempre. É um desafio, porque estamos numa luta constante entre o bem e o mal e é sempre mais fácil inclinar-se para o mal do que para o bem. A origem do bem está em Cristo e consistem em obedecer. A origem do mal está no inimigo de nossas almas, e consiste em desobedecer. Herdamos a desobediência de Adão, que foi influenciado por ele.
A quem devemos obedecer?
- A Deus – Deuteronômio 27: 10 e 30: 20
- Aos Pais – Êxodo 20: 12
- Aos Líderes – Salmo 105: 15
- Às autoridades constituídas – Rom 13:1
A obediência a Deus implica em reconhecermos a sua soberania, pela nossa gratidão a Ele e em praticar a Sua Palavra. Quando estamos em plena obediência a Deus, temos facilidade de obedecer aos pais, aos líderes e às autoridades.
A maior e melhor atitude do cristão é realmente a obediência. Todas as outras atitudes são conseqüências desta. Se você quiser ser abençoado em tudo, seja obediente.
O grande problema do povo israelita foi a desobediência; e infelizmente não podemos negar que é o problema da história humana.
Nós temos 10 mandamentos estabelecidos para o nosso próprio bem. Adão e Eva tinham apenas um mandamento, e a este mesmo não conseguiram obedecer.
A desobediência prejudica ao seu próprio agente (quem desobedece). Veja os exemplos:
- O aluno ao professor
- O paciente ao médico
- O soldado ao seu superior militar, etc.
Se fôssemos analisar cada uma dessas situações, saberíamos as conseqüências. Não vamos considerá-las, cada um tire as suas próprias conclusões.
O maior exemplo de obediência que temos foi Jesus, que foi obediente ao Pai, de forma absoluta. Por isso ele acendeu aos céus e está à direita de Deus.
O melhor que podemos fazer em nossa vida cristã é obedecer a Deus. “Deleita-te no Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração” – Salmo 37: 4.
Observando bem o livro de Daniel, podemos verificar seus dois assuntos principais que são: adoração e obediência, que foram motivos do povo israelita ter passado pelo cativeiro, pois sua adoração e sua obediência, naquela época, estavam sendo provadas. Os governantes tentaram impor uma legislação que proibia adoração a Deus e estabelecia total obediência ao rei Nabucodonozor. Daniel, porém, preferiu permanecer fiel a Deus. Não deixou de cumprir os princípios divinos, aos quais ele reconhecia e estava acostumado. Ele sabia que se bebesse do vinho e comesse da comida do rei, ele acabaria se transformando num comilão e num beberrão e não teria condições de resistir às tentações. Preferiu uma vida mais simples. Vale destacar que o segredo de Daniel não era somente a questão de se abster da bebida e da comida, mas especialmente por causa de sua fiel obediência aos preceitos de Deus. E graças a Deus porque Ele mesmo honra a obediência de seus filhos.
É tão linda uma vida em obediência! Ela revela amor e fé. Poderíamos mencionar algumas características ou bênçãos resultantes de uma vida obediente:
• Está livre de doenças – “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” – Êxodo 15: 26
• Tem a chave do sucesso – “...porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" – Josué 1:8
• Tem o Espírito Santo – “...bem assim o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” – Atos 5: 32
• Tem os desejos satisfeitos – “Deleita-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração” - Salmo 37: 4
• Tem Vida longa – “Honra a teu pai e a tua mãe para que prolonguem os teus dias na terra, que o Senhor teu Deus te dá e vá bem” – Êxodo20: 12.
Obedecer é gratificante e glorifica o Senhor.
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Compromisso

É algo de fundamental importância, pois ele diz respeito a nossa honestidade pessoal e testemunho numa sociedade corrompida.
O cristão que sabe depender da graça divina, sabe também honrar e assumir seus compromissos. Ele deve ser aquela pessoa confiável, com quem se pode contar quando necessário. Ele sabe que faz parte de um corpo, onde cada membro precisa fazer a sua parte. O corpo é formado de membros. Quando um ou uns negligencia seu compromisso, há um desajuste, um desequilíbrio no corpo.
Baseando-se no evangelho de Mateus, aprendemos que o nosso compromisso primordial é com Deus. Ele sim deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida. O livro de Atos também nos fala: "mais importa obedecer a Deus do que os homens". O compromisso está muito ligado ao aspecto da obediência. Comprometido com Deus, temos também compromisso com a Palavra de Deus, como Tiago nos adverte: “Sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes”.
Com essas verdades em nosso coração, concluímos que precisamos ter compromisso conosco mesmo, sendo vigilantes, “aquele, pois que cuida estar de pé, olhe que não caia”. Temos ainda os compromissos com a família, com a igreja, com a sociedade. “Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens”. Preciso me manter limpo e consciente de minhas responsabilidades, diante de Deus e diante daqueles com quem convivo.
Assim, não terei de que me envergonhar. Somos cidadãos do reino eterno, mas ainda estou pertencendo a um reino temporal, por isso devo estar voltado também para a sociedade, participando dela e zelando por ela.
O Salmo 15 é todo ele de uma riqueza fantástica quanto ao procedimento e compromissos do cristão:
1 – Compromisso no Andar:
- Andar em sinceridade, isto é agir sem a intenção de enganar a quem quer que seja;
- Praticar a justiça sem ser superficial, mas ser impregnada de um comportamento verdadeiro, excedendo à justiça dos fariseus – Mateus 5:20; Lucas 11: 39.
- Não fazer mal ao próximo.
2 – Compromisso na Palavra:
- Falar a verdade
- Não difamar com a língua
- Ser autêntico, isto é, não ser influenciado por outras opiniões.
3 – Compromisso nos Negócios:
- Não emprestar com usura
- Não aceitar subornos.
O compromisso assumido cria um clima de confiança em todas as áreas do seu convívio, especialmente na família. Essa confiança gera estabilidade e segurança nos relacionamentos. O compromisso não é afirmar que vai fazer. Compromisso é fazer. Precisamos uns dos outros. Ele é uma força que remove circunstâncias para alcançar seu fim, o objetivo.
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Testemunho

É uma manifestação de uma mensagem, demonstração de um comportamento, declaração a respeito de fatos (depoimento).
Existem vários tipos de testemunhos e todos eles falam do que somos. Existem testemunhos positivos e testemunhos negativos. Eles falam também da prática de vida que podem edificar e construir. Mas também existem aqueles testemunhos que falam de prática de vida, mas que não edificam e até destroem. Entre estes, estão as manifestações irregulares, oriundos de pessoas insatisfeitas que levam uma vida sem sentido e de escravidão. Um testemunho de vida cristã confirma sua fé e enriquece.
Neste contexto somos testemunhas da presença viva de Deus em nós e entre nós. A projeção desse tipo de testemunho só é possível conhecendo o amor de Deus.
O nosso estilo de vida tem como objetivo mostrar o poder único de Deus para unir em fraternidade todo tipo de pessoas e colmatar as ânsias de amor do coração humano.
Procuramos dar testemunho de que, quem conhece e convive com Deus, é capaz de amar gratuita e fraternalmente a todos os homens, sem acepção de pessoas, pois nada lhe falta, só o amor basta.
O nosso testemunho está ligado ao amor. E não existe muito ou pouco amor . Amor é amor. Deus quer que declaremos sempre que for necessário, o seu amor, o que Ele é e o que Ele faz..
Amamos ou fingimos amar?
“Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus. Quem ama é nascido de Deus e conhece a Deus” – I João 4: 7. Podemos dizer que o maior testemunho é a demonstração de amor. É a prova maior que somos filhos de Deus.
Através das adversidades que enfrentamos é também uma maneira de darmos bom ou mau testemunho. Muitas pessoas não sabem enfrentar as adversidades; querem sempre que a vida seja um paraíso, tudo facilitado para uma vida tranqüila. Mas o enfrentar as adversidades é um privilégio, porque através delas desenvolvemos um aprendizado. Elas nos ensinam verdadeiramente muitas lições. Existe um provérbio popular, mas de grande significação: “Não existe uma adversidade que não traga uma oportunidade”. Procure refletir a respeito e você verá que esta premissa é verdadeira. As adversidades podem ser transformadas em oportunidades, desde que você realmente queira ser trabalhado, desde que você queira aprender mais uma lição.
Quando você lida com pessoas difíceis, que pode ser uma pessoa da família, um colega de trabalho ou colega de escola, você aprende a amar e compreender melhor; você pode ser bênção para essa pessoa e bênção também através dessa pessoa;
Uma enfermidade pode ser em sua vida uma adversidade, mas com certeza ela (a enfermidade) pode mudar sua visão em relação a muitas situações, por exemplo, valorizar e cuidar melhor de sua saúde; observar o grande amor de Deus;
Geralmente uma pessoa viciada que já experimentou o que é viver sob a escravidão das drogas, conviver com o crime, a prostituição, assaltos, mentiras, enganos, e tudo o mais que é vergonhoso, é uma adversidade através da qual você pode descobrir uma vida de vitória. Passando por isso o indivíduo chega a uma situação tal, que só o sofrimento profundo o faz reconhecer a necessidade de uma mudança. A recuperação por si mesma, é difícil. Chega ao fundo do poço. Porém, pela misericórdia de Deus e de alguém que pode estender a mão, ela consegue ser transformada. Não fora o sofrimento, não tomaria uma atitude de mudança de vida. Restaurada à sociedade, passa a ter uma vida digna. Consciente de sua experiência tão marcante, contagia a outros com seu testemunho levando-os a experimentar da mesma bênção.
Muitos exemplos poderiam ser dados.
Diante de cada adversidade você tem uma oportunidade para testemunhar sobre o resultado daquilo que te trouxe de bom.
Para um bom testemunho, qualquer pessoa precisa ser definido em suas atitudes. “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosse frio, ou quente! Assim porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” – Apocalipse 3: 15-16. As fontes frias são úteis porque são refrescantes; as fontes quentes são medicinais, mas o morno é nauseante. Precisamos ser definidos e úteis para uma ou outra coisa, mas a posição indefinida é sempre incômoda e desagradável.
O apóstolo Pedro em sua carta pede que estejamos a qualquer momento prontos para testemunhar da esperança que está em nós. Quem sabe, de repente ou inesperadamente pode surgir oportunidades em nossas vidas!
Durante a guerra do Golfo, muitos soldados americanos cristãos ficavam estacionados ali, e como não podiam falar de Jesus, passeavam por ali uniformizados pela cidade, orando pelos habitantes daquele lugar. Certo dia, alguns jovens muçulmanos perguntaram: “Quem é o homem de branco que acompanha vocês quando passeiam pela cidade”? Eles responderam: “Só pode ser Jesus”. A partir daí, uma pergunta seguiu-se a outras, e os jovens soldados puderam mostrar e falar de Jesus.
Nosso pés, mãos, boca, podem não ser atraentes, mas podem ser maravilhosos, se obedecem ao chamado de Deus. Com a boca você pode falar coisas boas, louvar, sorrir.