Ezequiel 37

Assim sou eu, no quarto escuro,

as portas e janelas fechadas,

abatida como um cordeiro inerte

como um feto, presa somente um fio,

de esperança, a minha fé!

Em pranto, o Senhor dissipou-me,

toda angústia, tristeza, pressão e magoa,

obrigada, porque meio ás trevas,

tu não me desamparas,

a todo instante, recebe-me de volta!

E na alegria de estar contigo,

refaço-me recompondo-me,

es meu santo e refugio eterno,

sem ti não sou nada, não há caminho,

a seguir, tudo e áspero deserto,

deitada em pastos sêcos,

sou apenas ossos ressequidos,

enche-me, com o teu sopro,

e quando eu me afastar,

não me deixes Senhor!

Traga-me de volta,

banha-me, nas tuas águas mansas,

traz-me o refrigério e restaura-me,

com teu sopro da vida,

O Espirito Santo.

Marlucia Divina da Silva
Enviado por Marlucia Divina da Silva em 19/02/2010
Reeditado em 10/07/2019
Código do texto: T2095222
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