Neste tempo de pandemia

Neste tempo de pandemia

Dias mais enfadonhos da história

A dor do mundo me afeta

Mas como sou uma poeta

Não me tardam as memórias

Dos tempos de livre acesso

Sorrisos, abraços, vida simplória

Meus olhos veem um abismo

Mas meu coração implora

Poeta sofre e não chora

Vive de esperançar

Teu propósito é acalento

Quando o mundo se põe a desabar

Sônia Portugal
Enviado por Sônia Portugal em 24/03/2020
Código do texto: T6895967
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