Neste tempo de pandemia
Neste tempo de pandemia
Dias mais enfadonhos da história
A dor do mundo me afeta
Mas como sou uma poeta
Não me tardam as memórias
Dos tempos de livre acesso
Sorrisos, abraços, vida simplória
Meus olhos veem um abismo
Mas meu coração implora
Poeta sofre e não chora
Vive de esperançar
Teu propósito é acalento
Quando o mundo se põe a desabar