METAPOEMA

A ESCRIVANINHA DO POETA

Reduto de inspiração... Local de meditação...

O poeta entre livros na sua prateleira, e o teclado

Do seu computador é o idealizador literato de

Suas obras. É no seu atelier, que ele concebe, e

Dá à luz aos poemas, crônicas e textos, como

Matéria prima de sua literatura. É a sua privada

Estrutura como seu útero literato, e as molduras

De quadros cujas tintas vicejam em pincéis

A Rabiscarem nas pranchetas coloridas da vida...

A escrivaninha do poeta é sua cozinha onde ele

Prepara o alimento de sua empatia com a poesia!

Ali ele rabisca as realidades dos seus pensares.

Como avatares imortais, os escritores são vetores

Das escondidas vidas num colorido jardim em flores!

“Cantinho” onde o poeta desnuda as paixões com carinho;

Na escrivaninha é que, se inicia os seus caminhos...

Suas construções literárias começam a se erguer tijolo

A tijolo na sua “escrivaninha”! Sua engenharia letrada

É concebida, burilada, aperfeiçoada e findada no seu

Reduto, e sob profunda solidão somente em companhia

Das letras, estrofes e versos... Seus objetivos são diversos!

A escrivaninha é a maternidade do poeta! Ai se engravida

Gesta, amamenta, e dá ao mundo suas crias como poesias

Crônicas, e belas formas de empatia literata!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 23/04/2022
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