METAPOEMA...

COMO SER POETA NO MEIO DE TANTO ÓDIO?

A poesia sobrevive quase sufocada pelo mundano ódio

De insano mundo num túnel muito fundo...

Ao poeta resta ser bem firme nas suas inspirações,

Ainda que, nos contrastes com sua literatura numa

Estrutura de ódio, e, de violência, que, em essência

Domina atualmente nossa vida!... Tudo convida ao

Ódio, à inveja, à violência, à mentira, à inimizade,

Às veleidades, à ignomínia... Como poetizar nesse

Contexto estigmatizado por tantas maldades?

Apesar disso, o poeta se apega às suas inspirações

Alavancadas pelo amor, paz, alegrias, trazidas pelas

Letras, que vem inspiradas e vacinadas contra todo

Ódio! A poesia é blindada no baú da história, e

Guardada como joias do ouro de Ofir!

No há de vir, o poeta como exegeta do poetar,

Sobrevive à essas situações, porque, os poemas

Sempre focam as soluções de misteriosos teoremas...

São esquemas protegidos contra os males do mundo!

Dessas situações, o poeta tira do fundo do baú os

Encantos poéticos, e, despreza os malefícios de

Tanto ódio, e joga no lixo todo o restolho do ópio!

Como a droga, que agride a paz e as belezas poéticas!

O poeta se fortalece, quanto, mais o ódio cresce...

Enquanto o mundo se enche de orgulho com tanto

Entulho, o poeta locupreta-se com as riquezas do

Seu poetar... Na sua humildade ele vai sempre amar!

Nas luzes do seu poemar, o poeta sobrevive no pensar!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 02/02/2023
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