A ré da liberdade ("ambigue", firmou?)

Haha. Ê! Consegui apagar todas as mensagens que tinha, guardadas com muito carinho, na minha caixa de entrada e no meu arquivo.

(Sussuros alheios)

Ã? Alguém falou?

Olha, até advinho e respondo: cara, não sei o que há comigo, mas, eu me sinto aliviada quando consigo praticar esse projeto -é verdade, eu sempre planejo apagá-las e nada. Enfim, acho mesmo que um sagitariano sofra da eterna vontade de querer ser livre, e isso não significa que deseje -e portanto, goste de- ficar só, sabe, sem amigos, sem... um amor (e, não falo isso por medo de ficar só, é claro. Ficou claro?). Não! Não é exatamente isso, nem quase isso, não é isso. É isso, não é, ok? Ocorre só que gostamos de liberdade, de sentirmo-nos, talvez, mais inseridos no mundo real, entende? Isso, de fato, é muito importante pra mim, sagitariana. H)

Um exemplo, quando estou envolvida por uma mente, eu não sei, acho -ao menos tenho a noção- de que fico meio lerda, preguiçosa pra ler, eu só quero deitar e imaginar, abrir meu relicário e deitar pra "ser feliz". Depois, eu acredito que vou percebendo que aquela não sou eu, mas... (quem sou eu enfim?). Antes dessas últimas palavras eu ía dar pistas (?), mas, lembrei que aderi à tese da Mallu Magalhães, tenho que concordar que não somos, nunca, essa, aquela, Nathanaela, entende? Somos, mesmo, sempre a busca de uma inatingível personificação, sempre não catalogada, não conhecida, não divulgada -portanto-, enfim... inédito.

Mais que certo! Oras, o ser humano nunca se contenta com o que tem. E, por essa lupa, afirmo -com certeza- que, somos o que temos -de concreto, (poder aquisitivo, porquê não?) e de substrato.

Algo, porém, Mallu, vale ressaltar: temos (construímos/concebemos -originariamente ou não) ca-rac-te-rís-ti-cas. E essas, talvez, são as que me falam ao pé do ouvido -para desencorajar ou não quando eu mesma me permito ser presa (não me prenderia, jamais -quanta veemência, não? Uuuur!).

A gente -eu acho- sempre pensa que o mundo vai bem, vai a la BONS COSTUMES/BOA FÉ, e que as coisas ao seu redor foram feitas por pessoas que realmente desejaram a sua concepção (ainda que acreditemos de uma forma pejorativa), a gente acha que as pessoas que estão ao nosso redor sempre estão falando verdades sobre o si -deles- (claro, falo das que parecem óbvias). Mais não! São as não óbvias e as óbvias que, cravam, mesmo, esse "acho", saca? Falo isso, até por que, aderi à tese da Mallu e não poderia afirmar essa última conclusão ao contrário, certo? É.

Tá, então, eu tô mais leve, tô me sentindo mais O QUE A NATHANAELA DESEJA SER, tô me sentindo mais forte, tô me sentindo mais mulher, racional então, uahuahuahauau. Já posso ir tirar uma soneca (são 2:30, a.m, ninguém dorme depois dessas horas, né? Tira soneca, hehe.), mas... eu não -não- esqueci que as 'aparentemente óbvias' podem deixar a aparência e serem, óbvias de verdade!

E... liberdade, você se veste dessas letras, fica bem bonita, bem atraente, pra proclamar a prisão nas pessoas, né? É você a causa de milhares de anti-depressivos terem pulado das prateleiras fármacas nesse ano.

Sacou ô livre? Cai nessa não, ein? A liberdade também tá se procurando, como nós.

Brincadeira, a liberdade foi só um conceito pra eufemizar a escravidão com a qual nos atemos desde sempre, sabe? Desde sempre, então, você trata de conceituar ela observando o que faz e te deixa tão mais... tão mais, feliz, é isso. E se você é feliz sendo triste? Ué, quê que tem, uai? "Cada um no seu quadrado."

"Thacknown" pra vocês! Byyyee. ;} \o

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 04/02/2009
Reeditado em 01/05/2009
Código do texto: T1421341
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