metafísica do silêncio

entre poema

e leitor interpõe-se

o absurdo do espaço,

quando a metafísica do silêncio

estende

a névoa incorpórea

da latitute do ser

diante do corpo sensível

e da logacidade metafórica do incompreensível,

e, na corporeidade do poema,

a forma corpórea do ouvinte

transcende

a linha espacial

do papel para o olho,

e adjunge alma e carne

na poeira antifísica

da música, da lira e da oração.

portanto tu

comigo

és um, e eu contigo sou

o mesmo ser presente e ausente que

por ali

passara mudo.

andré boniatti
Enviado por andré boniatti em 08/07/2006
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