Felicidade, hoje.
No mundo atual, rico é quem tem tempo para contrapor-se aos prazeres rápidos e constantes, onde ambições maiores que o tamanho do sujeito levam-no a vender a alma às drogas ou ao vil metal e a abrir mão dos seus predicados, mesmo os sinceramente místicos de fé religiosa ou dos ideológicos fora de moda. Um tempo em que as pessoas são infelizes por não serem felizes, como escreveu a psicanalista brasileira Maria Rita Khell, em seu livro O TEMPO E O CÃO. Tempo de catarse coletiva do mal.
Tempo onde não saber esperar matou a esperança.