sintamos a falta da ausência!

Insistindo em despertar do calar melancólico passamos por momentos inebriantes para com nós mesmos;

Não como flechas arrematadoras nos livrando da possível dor que sintamos ou mesmo presente em alma;

O clamor por melhoras nem sempre condiz a realidade aparente em suas nuances, generalizadas e aceitas por outrem;

A nossa dor perpassa muito mais a vida em si, atinge estágios nem sempre compreensiveis ou exprimíveis;

Às vezes, pensamos em subterfugiar condutas ocultando partes do ser que ecoa em vivências banais;

Assim, muitos acabam na verdade existente dentro de si num surpreseamento continuo, indecifrável e inaceitavel;

Fugir de si próprio nunca foi e nunca será uma atitude coerente quando se trata de alcançar o ideal existencial;

Já que ele será desvendado a medida que tomamos frente à nossos medos e deficiências;

Superando o fingimento que refletimos em nosso proprio espelho facial e assumindo posição de combate na busca do nosso proprio vazio de vida, criado e deturpado por nós mesmos;

Onde está a pureza de nossa propria verdade?

Podemos mentir e fingir algo na vida em busca de desejos, mas desprezar o que realmente se é, é uma forma de viver mediocre e sem sentido;

Porém, muito além de nossa propria dor, nos revigorando em refletir as atitudes, a falta de ausência de algo pode nos ser muito boa em certas instâncias do viver...

Rei Faces
Enviado por Rei Faces em 27/02/2010
Código do texto: T2111068