NINHO VAZIO
Domingo meio “lusco fusco”. Nasce a manhã vestida de azul, logo atropelada por nuvens cinzas montadas nos ventos frios.
O corpo insiste em negar forças para a caminhada terapêutica cientificamente assinada pelo médico desconhecedor das artimanhas do coração e da alma.
A casa esvazia com os passos independentes dos que se apressam em abraçar a rua rumo aos compromissos do domingo.
Meu rosto impassível esconde o turbilhão de emoções que percorrem as veias gélidas ao perceber a presença do silêncio.
Manhã de mudo feriado que grita a ausência de tudo em meus ouvidos e abafa as vozes lá fora de plena vida.
Aqui, dentro de mim, ecoa a dor da síndrome do ninho vazio.
Foto: Denise Mello - Lumiar - abril/2009
Domingo meio “lusco fusco”. Nasce a manhã vestida de azul, logo atropelada por nuvens cinzas montadas nos ventos frios.
O corpo insiste em negar forças para a caminhada terapêutica cientificamente assinada pelo médico desconhecedor das artimanhas do coração e da alma.
A casa esvazia com os passos independentes dos que se apressam em abraçar a rua rumo aos compromissos do domingo.
Meu rosto impassível esconde o turbilhão de emoções que percorrem as veias gélidas ao perceber a presença do silêncio.
Manhã de mudo feriado que grita a ausência de tudo em meus ouvidos e abafa as vozes lá fora de plena vida.
Aqui, dentro de mim, ecoa a dor da síndrome do ninho vazio.
Foto: Denise Mello - Lumiar - abril/2009