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"...estou servindo de ponte num abismo infinito e esquecido há muito por todos os seres, até por aqueles seres ínfimos e ridículos que roem as podridões, os fígados e intestinos dos seres ínfimos e ridículos. Sirvo de ponte aos seres mais inferiores. Na verdade, nem para isto tenho presteza. Até estes seres ridículos evitam-me. Pulam-me, desviam-me. Negam-me! Vejo, lá embaixo, o nada. Não vejo! Nem isso! Já perdi aquilo que os seres pouco mais evoluídos utilizam para enxergar! Roeram? Não lembro. Aliás, acho que não penso mais. Não sinto mais a densidade de meu... meu...

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