Uma vida de solidão

A aparente realidade faz o 'ser' questionar a vida e as dores que o acomentem,

Não por desabafo, mas por necessidade de respostas e por clamores do instinto em buscar superação.

Os seres ao redor agem entremeio uma maquete de botões homogeneos, permutando estágio como marionetes dominadas ou ovelhas seguidoras de um pastor a direcionar o possivel melhor dos caminhos.

Não há o que se esbanjar e sim criar a existência diferenciada a cada dia, emergindo com veemência do poço sombrio de vicissitudes.

Dissimular já não é uma escolha imediata,

Afinal, a cada nascer do sol a melancolia parecer crescer a proporções não mais compreensivas,

Todo e qualquer plano, objetivo ou meta de vida parece esvair-se do pensamento, até porque é daí que emerge sua vida sozinho!

Sua sina é pelo menos entender a solidão que o acomete, apesar de ela ser o fator que o diferencia dos demais e lhe proporciona forças para seguir no caminho que já predestinou à sua existência.

Certos momentos a alegria bate à porta do ser, lhe sacia como um capitalista sugando seus lucros,

Em desvantagem, a única reação é repetir o erro aparente,

Buscar nos raros poços de felicidade a fonte inesgotável de prazer que alivia sua solidão,

Refletindo ainda mais seu estado errante e incompreensivo perante a vida,

Nunca se esquecendo que por mais sozinho e triste que esteja, há sempre uma forma de alívio, mesmo que efêmero nas fontes de prazer que a vida oferece,

Mas, que de forma tendenciosa esse ser prefere fingir que não existe e assim segue...

Em sua vida de solidão!

Rei Faces
Enviado por Rei Faces em 06/08/2011
Reeditado em 07/08/2011
Código do texto: T3143532