POETICES
Narcisista e prepotente ou de modéstia doentia. Ridiculamente alegre ou profundamente melancólico. Rabugento como só ele ou delicado à exaustão. Complexo demais ou simplório. Absurdamente grosseiro, mal educado ou enjoativo de tão meloso e gentil. Gelado feito iceberg ou apaixonado em excesso. Extremos... Extremos... Extremos. Por que será que ninguém é poeta sem ser nada disso?