POETICES

Narcisista e prepotente ou de modéstia doentia. Ridiculamente alegre ou profundamente melancólico. Rabugento como só ele ou delicado à exaustão. Complexo demais ou simplório. Absurdamente grosseiro, mal educado ou enjoativo de tão meloso e gentil. Gelado feito iceberg ou apaixonado em excesso. Extremos... Extremos... Extremos. Por que será que ninguém é poeta sem ser nada disso?

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 14/02/2012
Código do texto: T3499129
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