ENTRE O RISO E A DOR

Poucas vezes ouvi falar que a emocionalidade venha a ter nível melhor com o passar dos anos. A regra, no viver, é que se exaspere, e se torne cada vez menor o limite entre o riso e a dor. A descoberta da finitude e a da proximidade da despedida sempre nos angustiam. E voltamos ao útero materno. A voz possível – dentro dele – é o inaudível choro...

– Do livro A URGÊNCIA ESSENCIAL, 2013.

http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4068064