DIÁLOGOS GERACIONAIS

Repentinamente, num lance de passado e presente, lembrei-me da Olivetti Lettera 74, na caixeta plástica verde, que ainda guardo num cantinho do sótão, recendendo a vocábulos antigos (sempre novos), porque memória e Poesia. Palavras nunca morrem numa única geração. Resistem para muito além de nós – plasmam-se – como discute Fernando Pessoa, no alter ego Álvaro de Campos, em alguns trechos do monumental “Tabacaria”, 1928.

– Do livro ALMA DE PERDIÇÃO, 2009/13.

http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4175315