A INSPIRAÇÃO

Deste nível de baixeza trivial
temo um dia não retornar.
O caminho é escuro de cinzas... de pó
Que continua quando há de voltar.
 
Transparecido e sangrando eu caio
Nas trevas do inesperado.
Não presumo, não leio, não falo..
Como dói este desamparo.
 
E partindo da essência de abutres,
Maldito sois com a maldade que te nutre.
O verso entra e depois para.
Insano e doloroso como de costume.
 
E aqui estou com ele ao lado.
Quem diria!! Estais tão calado.
Não precisarei implorar-te silencio.
Pois maldito fostes, e fostes bem tarde.
 
 
 
Sarcástico e impiedoso vens chegando.
Com o espiro de estase calmaria.
É dali que parte a frase que me guia.
É dali que parte o verso que me inspira.
 
E apesar de tantas dores que me causa.
Eu não posso dizer que vivo sem Ti.
Pois se estou entre tuas unhas ferozes de prontidão.
Encontro e busco a fanática inspiração.
 
Condenada eu vivo sob estes instintos.
E ironicamente peço-te perdão do Autor
Pois na dor eu vivo-te – pérfida inimiga –
E no calar te estreio como um escritor.
================================
================================


De Valeria C. Ribella
FACEBOOK - BAND THE NEXTS

Valéria C Ribella
Enviado por Valéria C Ribella em 03/05/2013
Reeditado em 03/05/2013
Código do texto: T4272710
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.