PUDOR INUSITADO

A humana criatura aprecia as proscrições, porém não resiste ao absoluto das descobertas. Nestas esquinas do inesperado, para os ritos de reza e gozo, é aconselhável dobrar os joelhos. Nos quintais do inusitado, em ambas situações, confidenciamos o pudor nunca revelado. E o praticamos silenciosamente em estado de graça. Tanto no templo como na cama.

– Do livro POESIA DE ALCOVA, 2013/14.

http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4998823