COM A VITÓRIA NA ALMA

Só crescemos espiritualmente através de muita luta, esforço, dedicação e perseverança, especialmente nos momentos em que precisamos superar os rastros mais densos deixados pelas mazelas do pecado e da maldade que se camuflam em nosso ser. E para aqueles que perservaram até o fim em busca de sentido e da autorrealização espiritual, certamente saberão como triunfar com dignidade. A vida, certamente, é uma fecunda combinação de alegrias e de sofrimentos; de derrotas e de vitórias; de surprezas e de experiências profundamente marcantes, de modo que somos diária e inevitávelmente confrontados pela força das circunstâncias, até que um dia, entre tantas histórias épicas, conseguimos enfim entender- com o coração aguerrido-, o verdadeiro propósito que direciona a nossa existência (quando temos em vista, é claro, o que há de mais elevado e sublime para vivermos!). Mas, ainda que venhamos esmorecer em nossa peregrinação pela estrada da vida, é imprescindível que nunca deixemos de intuir sobre a existência milagrosa de uma fonte suprema de águas vivas (capaz de saciar nossa sede por completo), fonte essa que purifica e refrigera as nossas almas, libertando-as dos dias mais inférteis e áridos que estão sempre por vir. Pois enquanto permitirmos que resplandeça uma alvorada de paz e de redenção em nosso íntimo, viveremos com a consciência de que somos pessoas vitoriosas tal como os grandes heróis da fé que viveram sob os desígnios de Deus num passado de glórias infindáveis; e também de que somos seres humanos fortes o suficiente para nunca deixar de amar a nós mesmos, ao mesmo tempo nos abrindo, através de um movimento de consciência, ao compromisso que temos com os nossos semelhantes (na medida em que o outro passa a ser a própria extensão de nosso ser...).Enquanto a liberdade de um ser humano se mostra pela força de sua autenticidade e pela integridade de seu ser, a alienação de uma pessoa vem a ser um atentado contra a própria vida, principalmente quando deixa de ser si-mesma, e em razão de não ser autentica e integra o suficiente para valorizar-se como ser humano e também para amar a si mesma com toda dedicação de seu coração.