Um planeta vivo chamado "Terra".

Este tema já esteve várias vezes na minha cabeça, mas fiquei só na intenção, talvez por considerá-lo assim meio...não, não direi como, deixarei para os colegas do "Recanto" ...

O tema retornou a bater-me ao ombro enquanto ouvia uma canção andina de Violeta Parra, folclorista chilena, um gênero de canção folclórica que chamam de "rin", e este que me tocou se chama " Rin del angelito", que é uma espécie de réquiem popular cantado por gente simples, do campo, quando enterram seus mortos, ou melhor...quando o devolvem à mãe terra. Pelo título já podem imaginar que se trata da despedida de um "anjinho" ( uma criança). A letra é grande, acompanha a procissão até o local destinado, e este não é o tema em pauta, apenas a motivação, quando li a estrofe ;

" Cuando se muere la carne

El alma busca su centro

En el brillo de una rosa

O de um pececito nuevo".

Este estrofe diz muito, e não estou falando de espiritismo não, até porque não sou , não tenho em mim uma religião fundamentada, sou um cristão.

Neste trecho essas pessoas cantam que a alma procura retornar à sua origem, pois o corpo que a mantém está retornando à mãe terra, e se apresentará em outras formas da natureza, como no brilho de uma rosa ou de um novo peixinho.

Eles tem razão, o planeta Terra se renova a cada décimo de segundo, em infinitas formas de vida, pela água e pela terra viva, onde nascem as plantas e os animais, sempre em códigos distintos a tudo o que já fora criado anteriormente, como novos cálculos com outros resultados , só para nos lembrar que somos únicos, mas tudo tem uma correlação, tudo faz parte de um sistema único de recriação, o Planeta se mantém igual e assim será por toda a eternidade, onde continuaremos presentes para sempre.

Não preciso me alongar , deixo ao sabor dos ventos e das sementes que voam ...

Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 05/03/2018
Reeditado em 05/03/2018
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