Oficina sem nome
Eu não sei por quê, mas tenho a necessidade de inventar palavras.
Talvez seja porque, às vezes, eu não encontre palavras que se adequem tão bem ao que é sentido, capazes de tornar concreto o que é subjetivo ou de compartilhar tão bem o que outrora era só meu, familiar apenas para mim.
E mesmo tentando ser a mais fiel possível ao original, aos detalhes, à intensidade, sempre há perdas nessa transição, nessa transformação, nessa passagem para o real.
Meu mundo sempre encontra limitações na linguagem.
Então, por favor, deixe-me livre para criar, mas compreenda quando eu não conseguir.
De um tempo para cá, eu passei a entender as oficinas com o nome "sem nome".