SEM SENTIDO

Antes de encontrar a luz é necessário se perder nas trevas. Antes de realizar sonhos é preciso sonhá-los. A imaginação é nosso poder sem limites, viajo por galáxias desconhecidas e neuróticas em busca de poder e dominação. Uma insaciável busca que negligencia a nossa humanidade. Assim, quando chega a noite, a luz do sol dorme no ocidente e acorda no oriente. Á noite, tenho pesadelos, às vezes, durmo e acordo e volto a dormir. Amanheço com um vazio, uma dor, uma obsessão. O tempo gerido pela tríade espetacular do universo (Passado,presente, futuro) persegue-me e eu não tenho para onde escapar. Minha mente é uma prisão para os sórdidos e cruéis desejos de trazer á luz uma guerra de proporções inimagináveis. Será que sou a encarnação do coringa? Atos de vilania são misturados às sombras do que um dia foi o homem.

Mais além, estão as esperanças de um jovem que luta por libertar o mundo da escuridão que o cerca. Um mundo justo pelo qual vale a pena nele viver e desfrutar. Mesmo assim, a maldade não tem preço e na sociedade, a justiça é vendida como um produto qualquer. Então... para fins de deduções é preciso reivindicar a guerra, matar bilhões de pessoas, reduzir o contingente populacional e preservar os poucos sobreviventes para constituir uma nova raça, “por assim dizer, com boas intenções para o novo mundo”. Por acaso não vale a teoria de que é preciso destruir uma raça para que outra nasça e se sobreponha?

A construção de uma nova cultura, de uma nova raça não é a ideologia de muitos? Porque manter o velho mundo quando o capitalismo selvagem cria diferenças sociais e a tecnologia muda para sempre a ideia de socialização social a curtas distancias? (o conceito de integração social a curtas distâncias)

27/07/2014

FARES
Enviado por FARES em 27/03/2020
Reeditado em 27/03/2020
Código do texto: T6898739
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