Uma dor e um sorriso...

Considero a vida um tanto que fácil de ser encarada...

Mas, nos últimos meses, tenho tido algumas percepções diferentes sobre algumas situações. O amor próprio e suas oscilações é uma destas percepções já que, para muitos, submeter-se ao outro é um ultraje.

Porém, submeter-se ao outro consensualmente é o que há de mais divino e mágico na arte plena da vida já que a liberdade é um ato de escolha voluntária que requer força, coragem e determinação.

O amor que recebemos também faz muita diferença na escolha pela liberdade, desde que este seja sincero e sem expectativas, sem julgamentos ou exigências de padrões que engessam a liberdade recíproca.

Se não há reciprocidade, nunca houve liberdade, mas, sim, anulação.

Mesmo distante, há de haver liberdade. É que estar distante de um amor sincero traz novos olhares sobre tudo e passamos a valorizar cada sorriso, cada abraço, cada silêncio. Nos encontros e re-encontros e desencontros há sempre uma dor e um sorriso...

A distância molda o coração!.

Não sei o que me corrói mais a alma: se a dor da ausência, ou a dor das vezes que tenho que me despedir. Seja como for, o importante é ser, independente de quaisquer circunstâncias.

Ser intenso e sincero em tudo. Isto importa!

É nisto que me fortaleço: na dor do sorriso e na anestesia da esperança dos re-encontros e das despedidas porque sei que são nestes momentos que se criam as forças dos próximos dias que sempre ecoam a arte de saber viver bem...

Que bom que podemos resignificar tudo, mesmo que seja a dor ou um sorriso!

Carlos Maciel CJMaciel
Enviado por Carlos Maciel CJMaciel em 05/01/2021
Reeditado em 05/01/2021
Código do texto: T7152743
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