Caminhos - #02

Há dias que espero um momento assim: único!

O céu se fazia mais azul, o ar estava mais fresco, o caminho bem melhor iluminado e sinalizado.

Tudo qual pelo passei ontem , desde fortes acontecimentos, dissabores e avisos, sorrisos e movimentos, foram transformados na válvula propulsora para que, mais uma área da minha vida se pusesse a renascer das cinzas, como uma fênix.

Começo a ver e enxergar pessoas. Começo a perceber que há espaço para colegas, amigos e, por que não, um relacionamento saudável.

Para alguém que havia encarado a morte como único caminho e solução, eis que a ironia do destino me mostra novos caminhos que se encontram logo ali, depois do ápice de uma montanha galgada passo a passo, com o auxílio de um cajado.

Cada um desses caminhos podem me levar às mais diversificadas oportunidades, sobretudo, olhando mais profundamente, algo me desconforta. Todos os caminhos vistos não me conduzem para onde desejo ou para onde devo ir.

Coloco está afirmativa pois, neste momento, tudo está confuso. A origem de meus desejos são paradoxais!

Tenho consciência de que qualquer um dos caminhos que eu venha escolher, levar-me-ão às consequências, da mesma forma que, resolver não escolher nenhum deles, também haverão.

De toda e qualquer possibilidade que se denote, só por hoje, quero ir para casa e lá permanecer.

Bia Fernandes
Enviado por Bia Fernandes em 26/03/2022
Reeditado em 04/04/2022
Código do texto: T7481512
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