A FACE MAIS HEDIONDA DO MAL

     Tão grave como o terrorismo querendo a todo custo destruir vidas inocentes em Israel, são as atitudes insanas de muitos intelectuais brasileiros dando apoio a esse mesmo grupo de caráter terrorista, no qual não faz outra coisa senão tentar aviltar e violentar um povo pelos meios más vis e infames, cujo objetivo é, se for possível, tentar destruí-lo como em vão tentou uma vez fazer os nazistas na segunda guerra mundial. Enfim, não só quem pratica o mal é cruel e perverso, mas também os cúmplices que levantam bandeiras por uma causa que eles próprios desconhecem na prática. Para falar a verdade, diante da morte de mulheres e crianças, não existe qualquer justificação para tais atitudes. Nenhuma ideologia sobrevive e pode se consolidar ante o massacre de vidas inocentes. Qualquer tentativa de explicar tamanha vileza se torna em vão... Nenhuma palavra deve ser ouvida quando a vida de pessoas, como jovens, mulheres e até bebês, se torna sem valor e dignidade... De fato, em tamanha carnificina que não mede esforços de destruir quem quer seja, não há nada a ser dito, a não ser repúdio e mais repúdio. Num caso como esse, já está implícita a falência da própria razão, da verdade e, principalmente, de qualquer amor e alteridade. Num atentado de tal proporção, já não existe qualquer pergunta se é certo ou errado, justificável ou não, pois é tão óbvio que qualquer razão para explicar o inexplicável já é a cara da psicopatia e da insanidade! Como disse jung uma vez: ''Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor''. Quando o poder de um grupo usa o terror para justificar a sua religião, a sua bandeira política ou a sua ideologia, ele não faz outra coisa senão ir contra a própria lei de Deus, contra a ética, contra moral, contra a própria vida na terra e contra qualquer co-existência em sociedade. Uma religião professada dessa forma jamais pode ser divina e sacrossanta. É apenas o próprio mal na sua face mais hedionda e perversa transvestida de religiosidade. É unicamente o mal absoluto na sua versão mais torpe, monstruosa e nonsense que a humanidade (existente no coração dos que ainda são a imagem e semelhança de Deus) pode presenciar de forma atônita e assombrada.