Feliz - Tristeza

Na superficialidade da vida nos embebemos com a casualidade glamurosa;

Afoga-se em pensamentos não concretizados e impelidos pelos entraves do inonsciente;

O tempo e o pensar convergem e fazem reluzir atitudes perplexas;

Os frutos já não alimentam como dantes;

inadequo-me a detalhes cotidianos como forma de defesa egocêntrica;

Mesmo na ofegância, insisto na embriaguez momentânea e fonte de respostas para essa vivência confusa e efêmera;

O brilhantismo do carater vai-se em meros momentos de viagens mentais nao banais;

A auto-critica renasce;

A indiferença apresenta-se em tons quase letais e instantâneos;

Busca-se o que se almeja; concretiza-se; desfruta-o; fortalece-se;

Mas, nem tudo é real! As aparências nao resistem muito tempo e sucumbem-se com os pensamentos irreais, que retornando, faz o questionamento: Que passas por esta mente? Quem realmente tu és?;

Faz-se o que é inerente, e acomoda-se com o estado em que se encontra;

Só que em tons de uma Feliz - Tristeza!

Rei Faces
Enviado por Rei Faces em 27/12/2007
Código do texto: T794123