Diálogos de Escrivaninha

Quantas palavras surgiram

aos pés da escrivaninha do Poeta,

olhos imersos nas surpresas, no encanto,

nas emoções latentes do Poema?

 

E a palavra deduz o coração acelerado,

o arrepio na casca do corpo,

as ondas de belezas percorrendo o corpo

e se fazendo poesia no toque de pele?

 

Eu que o sei... e que tanto com o Poeta já briguei

por causar-me tantas tempestades de emoções...

E boca mastiga devagar cada palavra...

saboreando o poema como o néctar de uma flor toda colibri...

 

Intertexto com 

O Intertexto na Poesia

do Mestre e Poetamigo

 Joaquim Moncks

(O Poetinha)