Consumistas do espelho

Não lembro mais nada!

Não lembro mais datas!

Tudo perdeu seu valor e interesse

todos Narcisistas de seu ser.

Cabelo idolatrado por horas a fio, na frente do espelho;

Que envelheceu sem dar importância,

e hoje careca, idolatra as figuras de novela,

para melhor ir dormir.

Qual valor não é substituível?

Crescemos e vimos o diferente;

apreciamos o passado

de uma janela privilegiada.

Damo-nos conta da futilidade

nos espelhos da juventude;

Roupas de grife, tênis da moda, tribos a fins...

De que vale esses valores, ao amadurecer da mente;

Vimos que não passavam de coisas para nos tornar

os próximos escravos consumidores

de tudo em “voga”!

Todo dinheiro que papai me dá,

torna-se a grife de meu ser.

O hoje é moda, amanhã é velho!

Ultrapassado ficam nossas vísceras

vestidas de roupas elegantes, que as cobrem.

JorgeBraga
Enviado por JorgeBraga em 23/01/2011
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