UM POEMA CONCRETO

Cada palavra,

uma pedra.

Assim ergo a parede

que o poema pede.

Quem lê

não crê

no fato

concreto:

O poema-estrutura

onde a arte mora

é feito com a mão,

trabalho solitário de artesão.

Prédio sólido.

Entre sem medo.

Conheça-o!

Decifre-o!

Perfeito abrigo,

sem qualquer perigo.

Sólidas rimas,

que nem o tempo desfaz. . .

- por JL Semeador, na Lapa, em 28/01/2012 –

jlsantos
Enviado por jlsantos em 28/01/2012
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