Esperança e compaixão: depois do Natal de Cristo

Corri na estrada uns perigos...

Estou aqui, novamente,

Dentro e fora dos abrigos,

Depois do Natal recente.

Parei, caçando na mente

Sentimento humanitário

Que ficou do Aniversário

De Jesus, O Salvador.

Paz e luz, saúde e amor

para o mundo, eu sempre quero.

Com muita fé, eu espero;

Na esperança, eu permaneço.

E também me compadeço

Da desgraça de quem sofre

Sem um recurso no cofre,

Sem ter festejado o Dia

Do Natal como queria;

E de outro que está doente,

Tendo um médico à sua frente

Sem que lhe saiba dizer

Quando não vai mais sofrer

Nem um remédio que tome;

De mais um, passando fome,

Tombando em qualquer lugar.

Não é possível contar

Quantos são os desgraçados

Que geram efeitos voltados

Ao íntimo da Compaixão.

Eu não tenho a solução

Para a súplica e orfandade.

Contudo, sinto piedade

Dos que têm necessidade,

Dos que não têm fé... nem pão.