A ESPERA

Esta contínua espera que eu amargo,

mesmo depois do tempo ter passado,

me coloca como um louco,desvairado.

A contínua amargura que me tange

imprime em mim um desalento vasto,

pois eu tudo vejo como se fora pasto.

Todas as amarguras que eu penso controlar,

com o passar do tempo, tendem a crescer

e enquanto eu espero, resta-me sofrer.

E, como louco, eu sigo procurando

algo real existente em outro plano,

se não encontro, vem o desengano.

08/04/05-VEM-

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 09/07/2008
Reeditado em 11/04/2009
Código do texto: T1071788