VIDA DE ILUSÃO

Seguindo por incertos caminhos

Envolta num frio que vem da alma

Dum inverno severo que me devasta

Sigo...

Sem previsão de tempo bom

Lamentando o despreparo

Para enfrentar a invernada

Fico sem noção de chegada

Estou ilhada...

O “Tum... Tum...” do “Tambor Encantado”

Agora “Tic... Tac...” de bomba-relógio

Ninguém se importa ou nota a diferença

Não ligo e continuo a caminhada

Ou de vez paro...

No horizonte há um nítido clarão

É a bússola que precisava

Para concluir a caminhada

De uma vida inútil de ilusão...

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