O Senhor do Tempo

Faz muito tempo não nos vemos

A vida é curta, mas pareceu uma eternidade

O que é que da vida fizemos?

O que fora amor, hoje nem amizade

O balançar dos seus cabelos a lembrar as ondas do mar

E eu fazia questão de me afogar no profundo do teu olhar

Para depois querer me esquecer da vida a me revoltar

Revolta que virava calmaria na eternidade do seu beijar

Mas a gente se esqueceu de tudo aquilo, que agora está perdido

O amor que o deus do Tempo roubou e guardou escondido

Nas profundidades imaculadas de nossa memória maldita

Peça ao deus do Tempo que nos devolva o que é apenas nosso

E que não é direito de ninguém molestar nem questionar

Peça, é um um favor, que eu nada mais consigo nem posso

Felmaqui
Enviado por Felmaqui em 16/05/2009
Código do texto: T1598136
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