O Senhor do Tempo
Faz muito tempo não nos vemos
A vida é curta, mas pareceu uma eternidade
O que é que da vida fizemos?
O que fora amor, hoje nem amizade
O balançar dos seus cabelos a lembrar as ondas do mar
E eu fazia questão de me afogar no profundo do teu olhar
Para depois querer me esquecer da vida a me revoltar
Revolta que virava calmaria na eternidade do seu beijar
Mas a gente se esqueceu de tudo aquilo, que agora está perdido
O amor que o deus do Tempo roubou e guardou escondido
Nas profundidades imaculadas de nossa memória maldita
Peça ao deus do Tempo que nos devolva o que é apenas nosso
E que não é direito de ninguém molestar nem questionar
Peça, é um um favor, que eu nada mais consigo nem posso