Foi embaixo daquele umbuzeiro

eu e você em pleno mês de fevereiro

que plantamos, teu sonho e o meu.

Os nosso nomes gravados no tronco

juntos,que nem rolinhas no ninho

Cultivando sonhos de infancia

debulhando no verde a esperança.

Estava alí Zé, minha alegria

e a cada raiá de dia eu nascia

e renascia.

Mas Zé, não sei o que sucedeu

que arrancou teu sonho do meu

que desplantou nossas esperanças,

e nosso sonhos de criança

morreram logo ao nascer.

Te fostes, Zé, como as nuvens

das chuvas que a tarde ,caiam

e os pingos que molham o chão

da chuva já não são, são meus.

Do pranto que me afoga a alma

por nao ser mais tua menina

nem no mirar da retina

meus olhos encontram os teus.

E nestas idas e vindas da minha saudade

perdi o endereço da felicidade

virou noite sem luar

A estrada que chuvosa sigo

nos ouvidos ecoa os nosso risos

embriagados naquela alegria

sem sabermos que um dia

lembranças apenas seriam.

Vai Zé, segue teu caminho

hoje sei que meu destino,foi sempre te perder

Voltamos a ser sol e lua nem moras mais na minha rua

e nem eu em teu coração

nos tranformamos em canção

de saudade ...de saudade...de saudade!

Sol França
Enviado por Sol França em 08/01/2010
Código do texto: T2018721
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